terça-feira, 24 de fevereiro de 2015


Sérgio Souza quer medidas urgentes do governo para acabar com protesto de caminhoneiros
O deputado Sérgio Souza (PMDB-PR) manifestou hoje (24/03), em seu primeiro pronunciamento no plenário da Câmara Federal, sua preocupação com o impacto no agronegócio do protesto dos caminhoneiros que atinge o Paraná e mais sete estados.   Pouco antes, o parlamentar também tratou do assunto com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).  Segundo ele, a mobilização da categoria contra o aumento do óleo diesel e baixo preço dos fretes está afetando o escoamento da safra de grãos, em pleno período de colheita, e já compromete o abastecimento em alguns municípios paranaenses.


 “Os produtores rurais podem ter grandes prejuízos caso o movimento prossiga”, disse Sérgio Souza, acrescentando que o governo federal precisa adotar medidas concretas para solucionar a crise no setor de transporte de cargas. “Em algumas regiões do Paraná, o transporte de produtores perecíveis, como leite e seus derivados e aves e suínos, está comprometido. Além disso, também há falta ração, insumos agrícolas e gasolina e alguns frigoríficos estão fechando.” Para o deputado, é necessário evitar que o protesto leve ao desabastecimento, o que teria graves consequências para a já fragilizada economia brasileira.

Nos últimos anos, lembrou o parlamentar, a precária infraestrutura de transporte rodoviário de carga tem prejudicado o escoamento das safras de grãos.  “Porém, nesta safra, a crise no transporte da produção agrícola se agravou com a mobilização dos caminhoneiros, que reivindicam redução no preço dos combustíveis (o litro de óleo diesel está custando R$ 2,75 em algumas regiões) e melhoria no preço dos fretes.”

Ainda de acordo com o deputado, a elevação dos preços dos combustíveis no Brasil está na contramão do que ocorre no mundo, tendo em vista que a cotação internacional do petróleo caiu muito nos últimos tempos. “Aqui, também há um forte taxação dos combustíveis, com encargos tributários como a Cide.”

O aumento do preço do diesel, aliado à baixa rentabilidade do serviço de transporte de carga, provocou a mobilização da categoria, que já estava organizada em razão da Lei dos Caminhoneiros, assinalou o deputado. Ele está acompanhando as reuniões entre o governo federal, empresários do setor do agronegócio e representantes dos caminhoneiros e empresas transportadoras para buscar um saída para acabar com o protesto nas estradas do país. “É preciso estabelecer o diálogo para pôr fim ao impasse.”

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